terça-feira, 28 de setembro de 2010

Minhas Meras Desculpas

Olá Galera!
Sei que tem um tempinho que não posto, mas foi por vários motivos, que não vem ao caso. Bom mais para compensar postarei o poema que Nara Brasil leu em sua apresentação do trabalho que muita gente gostou. EU AMEIIII!

A Pessoa Errada - Luís Fernando Veríssimo

Pensando bem, em tudo o que a gente vê, e vivencia, e ouve e pensa,

não existe uma pessoa certa pra gente

Existe uma pessoa que, se você for parar pra pensar é,

na verdade, a pessoa errada

Porque a pessoa certa faz tudo certinho

Chega na hora certa,

Fala as coisas certas,

Faz as coisas certas,

Mas nem sempre a gente tá precisando das coisas certas

Aí é a hora de procurar a pessoa errada

A pessoa errada te faz perder a cabeça

Fazer loucuras

Perder a hora

Morrer de amor

A pessoa errada vai ficar um dia sem te procurar

Que é prá na hora que vocês se encontrarem

A entrega ser muito mais verdadeira

A pessoa errada, é na verdade, aquilo que a gente chama de pessoa certa

Essa pessoa vai te fazer chorar

Mas uma hora depois vai estar enxugando suas lágrimas

Essa pessoa vai tirar seu sono

Mas vai te dar em troca uma noite de amor inesquecível

Essa pessoa talvez te magoe

E depois te enche de mimos pedindo seu perdão

Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao seu lado

Mas vai estar 100% da vida dela esperando você

Vai estar o tempo todo pensando em você

A pessoa errada tem que aparecer pra todo mundo

Porque a vida não é certa

Nada aqui é certo

O que é certo mesmo, é que temos que viver cada momento, cada segundo

Amando, sorrindo, chorando, emocionando, pensando, agindo, querendo, conseguindo

E só assim é possível chegar àquele momento do dia

Em que a gente diz: "Graças à Deus deu tudo certo"

Quando na verdade

Tudo o que Ele quer

É que a gente encontre a pessoa errada

Para que as coisas comecem a realmente funcionar direito prá gente.

Nossa missão:

Compreender o universo de cada ser humano,

respeitar as diferenças,

brindar as descobertas,

buscar a evolução.

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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Poesia em música

Oi pessoaal; Hoje eu irei postar poesias em forma de musicas, esse assunto tem sido trabalhado em sala de aula pela professora Gilsa.



Construção


Chico Buarque



Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego

Amou daquela vez como se fosse o último
Beijou sua mulher como se fosse a única
E cada filho seu como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
E tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido
Agonizou no meio do passeio náufrago
Morreu na contramão atrapalhando o público

Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contra-mão atrapalhando o sábado

Por esse pão pra comer, por esse chão prá dormir
A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir
Por me deixar respirar, por me deixar existir,
Deus lhe pague
Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir
Pela fumaça e a desgraça, que a gente tem que tossir
Pelos andaimes pingentes que a gente tem que cair,
Deus lhe pague
Pela mulher carpideira pra nos louvar e cuspir
E pelas moscas bicheiras a nos beijar e cobrir
E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir,
Deus lhe pague






Este poema, além de sua extraordinária construção artística, reflete uma face trágica do homem, visualizado num momento de vida (em “construção”). Mas, ao construir, o homem é destruído por todo um sistema desumano, por toda uma concepção egoísta. Passa por um processo de coisificação, desde a primeira estrofe:

Amou daquela vez como se fosse máquina
O que se confirma pelo resultado desse processo:
E acabou no chão feito um pacote flácido
E acabou no chão feito um pacote tímido
E acabou no chão feito um pacote bêbado

E é reafirmado na última estrofe, em que o ser humano é visto, diante da coletividade, de forma irônica, já que o sábado é um dia convencionalmente feito para o lazer. E esse homem, que nem nome tem, tão coisa que é, tão nada, não poderia ficar impune. Sua desgraça foi morrer num sábado, na contramão, atrapalhando a vida, os divertimentos. Contudo, esse anônimo atrapalhou a sociedade, perturbou o sistema, destruiu o instituído, desestabeleceu o estabelecido, desfez o que estava feito, desarmou o armado. Por isso mesmo, Construção “desencanta o encantado, desmitifica o mito, ordena o caótico”.

O poeta questiona insensatez da sociedade, seu desdém pelo próximo, seu desinteresse comunitário. E, ratificando a castração dos valores essenciais do homem, durante essa triste vida (“construção”), o amor é praticamente anulado, enquanto impossibilidade de concretização:

Amou daquela vez como se fosse a última
Amou daquela vez como se fosse o último

Chico atesta a desumanização do homem: Amou daquela vez como se fosse máquina
O fim demonstra a anulação total. O resultado de tudo é a inutilidade:
Morreu/Morreu/Morreu

Chico Buarque mostra a indiferença, a opressão exercida sobre os mais humildes, redução, cada vez maior, da individualidade humana. Registra o homem esquecido, perdido em seu anonimato.
Por meio de grande intensidade rítmica, com o final dos versos em proparoxítonas e trissílabas (recurso raro em língua portuguesa), numa cadência coerente ao tema (a repetição de palavras e frases reflete a própria repetição rotineira da vida do anônimo), o texto articula os contrários, sem suprimi-los, dado característico da imagem poética.
A tensão entre humano (flácidas, flácido, tímido e bêbado) e não-humano (paredes, pacote) retrata a densidade poética e a visão social do autor.
O uso do pra não é só marca de oralidade mas faz-se necessário o uso do pra no sentido de manter a musicalidade, a rima.

O homem (“bêbado, “tímido” etc.) é coisificado (“paredes”, “pacote” etc.), ratificando a crítica política e social do texto.

A consciência social de Chico Buarque de Holanda em Construção, como em toda a sua obra, é evidente. Sabe o poeta que a poesia é o seu instrumento, o seu veículo de denúncia, de crítica, de representação de uma realidade desumana e injusta, pois é preciso que o homem não seja “máquina” nem “pacote”. Mas que signifique. Que também possa exercer sua liberdade. Assim deve ser visto pela sociedade. Chico aponta para uma estrutura social que não gostaria que existisse para uma coisificação do homem que não deve persistir. Em Construção, o sujeito é generalizado. O homem é visto, em relação à sociedade, de maneira trágica, oprimido, marcado pela inutilidade. Ele constrói, mas é destruído.


Vlw pela atenção galera abraços
até a proxima

Bruno Teodósio

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Poesia Estrangeira VI

Buenos dias, compañeros, hoje, falaremos um pouco sobre Pablo Neruda, sem mais delongas aqui vamos nós

PABLO NERUDA :




Pablo Neruda (nascido em 12 de Julho de 1904 em Parral no Chile e falecido no dia 23 de Setembro de 1973 em Santiago) foi um grande poeta chileno ( e também um diplomata), ganhador de um Nobel de Literatura (em Outubro de 1971) e também do título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Oxford (també vale dizer que ele ganhou um Prêmio Lênin da Paz). Nascido como Ricardo Eliécer Neftalí Reyes Basoalto adotou o pseudônimo de Pablo Neruda ainda na adolescência, e que após uma ação na justiça, passou a ser seu nome oficial. Seus poemas são bastante conhecidos pelo teor romântico, começou a pública-los no periódico A Manhã da cidade de Temuco para a qual tinha se mudado com o pai em 1906 (sua mãe faleceu quando Neruda tinha apenas um mês de vida). Suas memórias foram publicadas postumamente em 1974, sob o título "Confesso que Vivi". Bom, aqui vai um poema do Neruda:


Posso Escrever os Versos Mais Tristes Esta Noite:

Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Escrever, por exemplo: "A noite está estrelada,
e tiritam, azuis, os astros lá ao longe".
O vento da noite gira no céu e canta.

Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Eu amei-a e por vezes ela também me amou.
Em noites como esta tive-a em meus braços.
Beijei-a tantas vezes sob o céu infinito.

Ela amou-me, por vezes eu também a amava.
Como não ter amado os seus grandes olhos fixos.
Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Pensar que não a tenho. Sentir que já a perdi.

Ouvir a noite imensa, mais imensa sem ela.
E o verso cai na alma como no pasto o orvalho.
Importa lá que o meu amor não pudesse guardá-la.
A noite está estrelada e ela não está comigo.

Isso é tudo. Ao longe alguém canta. Ao longe.
A minha alma não se contenta com havê-la perdido.
Como para chegá-la a mim o meu olhar procura-a.
O meu coração procura-a, ela não está comigo.

A mesma noite que faz branquejar as mesmas árvores.
Nós dois, os de então, já não somos os mesmos.
Já não a amo, é verdade, mas tanto que a amei.
Esta voz buscava o vento para tocar-lhe o ouvido.

De outro. Será de outro. Como antes dos meus beijos.
A voz, o corpo claro. Os seus olhos infinitos.
Já não a amo, é verdade, mas talvez a ame ainda.
É tão curto o amor, tão longo o esquecimento.

Porque em noites como esta tive-a em meus braços,
a minha alma não se contenta por havê-la perdido.
Embora seja a última dor que ela me causa,
e estes sejam os últimos versos que lhe escrevo.

Pablo Neruda


Bom, essa com certeza não foi a minha melhor postagem (hoje foi um dia de cão), mas prometo fazer um trabalho mais decente na próxima segunda feira. Inté lá!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

A sátira política

Boa noite galera, como estamos trabalhando em sala de aula a sátira política, resolvi postar um trecho da obra "A carteira do meu tio" de Joaquim Manuel de Macedo, na qual, este também escreveu poemas românticos,como "A Moreninha". Gostaria de saber o que é criticado nesse trecho?

"Ora pois, consideremos ao acaso um de tantos: seja aquele figurão que ali vai repotreado em um magnífico e soberbo carro.

Era há poucos anos um miserável diabo, que vivia de suas agências, e mais não disse; não tinha onde cair morto, e portanto ninguém fazia caso dele: mas não há nada como ter juízo!… O maganão atirou-se ao comércio, e foi de um salto ao apogeu da fortuna; eis o caso: primeiro abriu uma casa de secos, e quebrou; meteu-se logo nos molhados, e quebrou outra vez – excelente princípio! O quebrado ficou inteiro, e os credores com alguns pedaços de menos; depois, dinheiro a juros, três ou quatro por cento ao mês para servir aos amigos; um pouco mais aos indiferentes; duas dúzias de alicantinas por ano, e o suor alheio nos cofres do espertalhão: uma terça deixada em testamento por um estranho, e arrancada aos malvados parentes do morto; aqui há anos atrás o comércio de carne humana, que era um negócio muito lícito, negócio molhado e seco ao mesmo tempo, porque se arranjava por mar e por terra, terra marique: vai senão quando, no fim de dez ou doze anos, o pobretão aparece milionário.

Mudam-se as cenas; dantes ninguém tirava o chapéu ao indigno tratante, olhavam-no todos com desprezo, era um bicho que causava tédio, além de mau, era pobre; mas, ó milagrosa regeneração! ó infalível poder do ouro! o antigo malandrim já é um homem de gravata lavada! banhou-se no Jordão da riqueza, e ficou limpo e puro de todas as passadas culpas!…"

beijos e até a próxima semana
Cynára Liane

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Poesia Estrangeira - Parte V: O Império Contra Ataca





Poesia Estrangeira V:

O IMPÉRIO CONTRA ATACA


Há muito tempo em uma...epa, fala errada. Sejam bem-vindos há mais um dia na coluna destina a poesia estrangeira. Continuado no velho mundo, dessa vez vamos para a Inglaterra lar de John Milton. Com vocês mais uma edição de segunda-feira do blog de literatura Lourdinas (espero que tenham sacado a homenagem)


John Milton




John Milton, nascido em Londres em 9 de Dezembro de 1608 e falecido no dia 8 de Novembro de 1674 foi o autor de um dos mais importantes poemas épicos da literatura universal, o célebre Paraíso Perdido (Paradise Lost). Milton começou a escrever poemas e sonetos em latim, inglês e italiano ainda nos seus tempos de estudante em Cambridge (por volta de 1631). Após isso (entre 1641 a 1660) continua com a poesia, mas também passa a escrever: em prosa, peças de teatro, artigos e ensaios sobre política e religião. Apoiou Oliver Cromwell na tomada do poder chegando inclusive ao cargo de Ministro das Relações Exteriores, com a restituição da Monarquia,foi preso, sendo libertado pouco tempo depois devido a sua idade avançada.
Sua obra mais famosa escrita perto do fim de sua vida. Paraíso Perdido foi inspirado no Gênesis utiliza-se de versos brancos e um detalhe curioso, foi ditada por Milton que se encontrava completamente cego, O poema, constituido de doze cantos (no original eram dez) que são chamados Livros e com mais de 10.500 versos,trata da queda de Lúcifer e a expulsão do Homem do Éden . Quatro anos depois, Milton lança o Paraíso Reconquistado (Paradise Regained) inspirado no Evangelho de Lucas, o poema é por assim dizer uma continuação do primeiro, nele Cristo vem à Terra recuperar aquilo que Adão teria perdido.
Bom por ver que me prolonguei muito no resumo geral, vou colocar uma pequena parte do Livro I:


"Mundo Infernal! E tu, profundíssimo Inferno,
Recebe teu novo dono - o que traz uma
Mente que não mudará com espaço ou tempo.
A mente é seu próprio lugar e em si mesma
Pode fazer um Céu do Inferno, um Inferno do Céu.
Que importa onde, se serei sempre o mesmo
Aqui ao menos seremos livres...
podemos reinar com segurança; e, a meu ver,
Reinar é uma boa ambição, embora no Inferno:
Melhor reinar no Inferno que servir no Céu"

(Tradução em verso português, pelo Dr. António José de Lima Leitão- 1884)




Para quem quiser dar uma olhada no original:
(...) "Infernal world! and thou, profoundest Hell,
Recive thy new possessor - one who brings
A mind not to be changed by place or time.
The mind is its own place, and in itself
Can make a Heaven of Hell, a Hell of Heaven.
...Here at least / We shall be free...
we may region secure; and, in my choice,
To region is worth ambition, though in Hell:
Better to regin in Hell than serve in Heaven"(...)







P.S: Ilustração acima foi feita por Auguste Doré.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Sobre os trabalhos

Bom galera,a pedidos de Rayan,vou falar um pouco sobre esse trabalho desse 3° bimestre.

o Trabalho deverá ser feito em grupo (como ja dividimos) e cada grupo deverá falar sobre o que é o tema,apresentando-o através dos poemas,mostrando a linguagem,o estilo,os recursos literários,etc.. das diferentes maneiras que os poetas falam de um mesmo tema. Os alunos também deverão fazer um resumo da vida,da obra dos poetas que tenham gostado,dando atenção as caracerísticas de sua poesia. Reunir fotos, reportagens,revistas ou artigos sobre o poema e o autor que mais gostaram. E por fim, recitar os poemas ao som da musica (ao vivo ou gravado em DVD),declamar trechos dos poemas e falar sobre o poeta escolhido de maneira que lembre uma reportagem jornalística.

Lembrando, os trabalhos começaram nessa próxima semana, dia 14/09

_______x_________x___________

E só para curtirem um pouco, vou mostrar um poema
concreto de José Paulo Paes e depois respondam:
Explique que relação podemos fazer com a frase que
ele diz "Brincando com as palavras" e o que é poema?
Beijos,e até a próxima semana! Continuem postando sugestões e perguntas.
Cynára Liane

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Eaaaí pessoal :)
hoje irei postar uma poesia de Vinícius de Moraes



Ai de quem ama

Quanta tristeza
Há nesta vida
Só incerteza
Só despedida

Amar é triste
O que é que existe?
O amor

Ama, canta
Sofre tanta
Tanta saudade
Do seu carinho
Quanta saudade

Amar sozinho
Ai de quem ama
Vive dizendo
Adeus, adeus.

vaaleu pessoal, até a próxima ! aguardo por sugestões
beeijos, Eliziane Maciel :*

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Pequenos poemas...

Oi galera, hoje eu irei postar uma poesia de um autor que não é muito conhecido, seguido de uma poesia em imagem



Pequena poesia


Gosto assim, pequeno.
Pequeno na humildade, grande na atitude.
Sentimento nasce assim pequeno.
Depois cresce, amadurece e fica assim, grande.
Grandão como o que sinto por ti.
Você que tanto tempo faz.
Você, que so precisa existir.
Você que completa em mim o que a vida trouxe de bom.
Sorrisos, abraços e um bem trato.
Alguém como você, ímpar como a vida.
Como você menina, que me ensina a magia de viver...

Chico Piancó Neto 12.06.2009










Valeu pela atenção galera
Comentem até a proxima postagem
Abraços.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Poesia Estrangeira - Parte IV



Bonjour, mes amis, hoje continuaremos nossa viagem pelo velho mundo, mas dessa vez vamos para a França terra natal de Charles Baudelaire um dos ditos escritores malditos da literatura universal, nous commencer?


CHARLES BAUDELAIRE






Charles Pierre Baudelaire nascido em Paris no dia 9 de Abril de 1821 e falecido no dia 31 de Agosto de 1867, é considerado um dos precursores do Simbolismo (movimento surgido no século XIX na França em oposição ao Realismo, Naturalismo e Positivismo, que dá mais enfâse a musicalidade, à uma leitura subjetiva e mais abstrata, foca mais na intuição do que na razão ou lógica) e também considerado o fundador do modernismo. (ao lado dw Walt Whitman considerado o "pai do verso livre").
Vale notar nesse poeta a grande influência exercida por Edgar Allan Poe, Baudelaire viu em Poe um precursor e tentou ser sua contra parte francesa, numa carta enviada ao crítico Théophile Thoré, Baudelaire afirma: "Sabe por que tão pacientemente traduzi Poe? Por que ele se parece comigo. A primeira vez que abri um livro seu, vi, com terror e fascinação, não apenas temas sonhados por mim, mas frases pensadas por mim e escritas por ele, vinte anos antes."
Seu livro mais conhecido é "As Flores do Mal" (Les fleurs du mal), o livro foi divido por temas eles são:
  • Spleen et Idéal (Tédio e Ideal)
  • Fleurs du Mal (Flores do Mal)
  • Révolte (Revolta)
  • Le Vin (Vinho)
  • La Mort (Morte)
Lançado em 25 de Junho de 1857, O livro foi logo violentamente atacado e recolhido poucos dias depois sob acusação de obscenidade. Baudelaire foi condenado a uma multa de 300 francos (reduzidos depois para 50) e o editor a uma multa de 100 francos e, mais grave, seis poemas tiveram de ser suprimidos da publicação, condição sem a qual a obra não poderia voltar a circular.Em 1860 sai a segunda edição de As Flores do Mal. Aqui vai um dos poemas do livro:

Tédio Tenho as recordações d'um velho milenário!

Um grande contador, um prodigioso armário,
Cheiinho, a abarrotar, de cartas memoriais,
Bilhetinhos de amor, recibos, madrigais,
Mais segredos não tem do que eu na mente abrigo.
Meu cer'bro faz lembrar descomunal jazigo;
Nem a vala comum encerra tanto morto!

— Eu sou um cemitério estranho, sem conforto,
Onde vermes aos mil — remorsos doloridos,
Atacam de pref'rência os meus mortos queridos.
Eu sou um toucador, com rosas desbotadas,
Onde jazem no chão as modas despresadas,
E onde, sós, tristemente, os quadros de Boucher
Fuem o doce olor d'um frasco de Gellé.

Nada pode igualar os dias tormentosos
Em que, sob a pressão de invernos rigorosos,
O Tédio, fruto inf'liz da incuriosidade,
Alcança as proporções da Imortalidade.

— Desde hoje, não és mais, ó matéria vivente,
Do que granito envolto em terror inconsciente.
A emergir d'um Saarah movediço, brumoso!
Velha esfinge que dorme um sono misterioso,
Esquecida, ignorada, e cuja face fria
Só brilha quando o Sol dá a boa-noite ao dia!

Charles Baudelaire, in "As Flores do Mal"
Tradução de Delfim Guimarães


Bom essa foi minha coluna de hoje e espero que tenham gostado, não tenho nenhuma ideia para a próxima, então se alguém tiver alguma sugestão é só falar.

Inté a próxima!

Lucas Freitas.



sábado, 4 de setembro de 2010

Poema(Para não perder o hábito)

Fala aí, galera!
Bem, para não perder o hábito de postar vou postar uma poesia de Vinícius de Moraes:

Poética

De manhã escureço
De dia tardo
De tarde anoiteço
De noite ardo.

A oeste a morte
Contra quem vivo
Do sul cativo
O este é meu norte.

Outros que contem
Passo por passo:
Eu morro ontem

Nasço amanhã
Ando onde há espaço:
– Meu tempo é quando.

Bem é isso aí. Sim, continuem postando no blog, mas também deem dicas do que vocês querem postemos.

Abração, galera!

Por: Mateus V.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Boa noite galera!

Bem, como nossos amigos do blog ja falamos, precisamos de sugestões para deixar nosso blog melhor. E quero fazer uma observação ao pessoal desse grupo,por favor não postem poemas grandes!!! Bem,hoje vou postar um poema pequeno para vocês colocaram o que entenderam dele. beijos e até a proxima sexta!

POR FAVOR DEIXEM SUGESTÕES!
Dialético
É claro que a vida é boa
E a alegria, a única indízivel emoção
É claro que te acho linda
Em ti bendigo o amor das coisas simples
É claro que te amo
E tenho tudo pra ser feliz
Mas acontece que eu sou triste.
Vinícius de Moraes
beijos,Cynára Liane

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Olá pessoal :D

Hoje estou sem criatividade :/ então só vou postar um poema sobre amizade :)
Aguardo sugestões ;*


Tipos de Amigos

Amigos, tem de vários tipos, dos mais atenciosos até os mais fingidos.
Amigo sincero: é aquele que nos aceita como nós somos, e nos leva a sério.
Amigo passagem: é aquele que só procura a nossa amizade nos momentos de necessidade.
Amigo interesseiro: é aquele que só procura a nossa amizade pelo o nosso dinheiro.
Amigo inveja: é aquele que nos cobiça pelos nossos bens, ou por alguma habilidade que a gente tem.
Amigo orgulho: é aquele que desde há muitos é nosso amigo, mas se conseguir alguma coisa na vida, nos isola por isso.
Amigo falso: é aquele que demonstra simpatia na nossa frente, e por trás conspira contra a gente.
Amigo ouro: é aquele que convive conosco nos momentos bons e ruins, demonstrando a sua amizade o tempo todo.
Amigo estrela: é aquele que nem a distância nos afasta e ele permanece conosco a vida inteira.
Amigo extermínio: este é o pior amigo, porque é capaz de tirar a nossa vida para tomar o que temos, ou lucrar com isso.
Amigo amor: este é o amigo de verdade, porque é capaz de dar a sua vida pela consideração de uma amizade.

Patrícia Dayanne

Estas são as pessoas que estão no nosso convívio, pois, esses são os tipos de amigos.

*até proxima quinta, beeijos