quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Poemas lidos na ultima aula da professora Gilsa

Olá galera eutou postando pela primeira vez, em nosso blog pois, como minha amiga Ingride disse está sob nova direção,aproveitarei para avisar a todos que também nos domingos postarei algumas coisas no blog, as vezes algo que aborde não diretamente no assunto,as vezes algo so para relaxar
obrigado a todos pela atenção e a seguir vocês teram oportunidade de ler um poema porém nem tão facil de ser comentado.Quem entender deixa um comentário explicando, VALEU.


Língua Portuguesa

Última flor do Lácio, inculta e bela,

És, a um tempo, esplendor e sepultura:

Ouro nativo, que na ganga impura

A bruta mina entre os cascalhos vela…

Amote assim, desconhecida e obscura,

Tuba de alto clangor, lira singela,

Que tens o trom e o silvo da procela

E o arrolo da saudade e da ternura!

Amo o teu viço agreste e o teu aroma

De virgens selvas e de oceano largo!

Amo-te, ó rude e doloroso idioma,

Em que da voz materna ouvi: “meu filho!”

E em que Camões chorou, no exílio amargo,

O gênio sem ventura e o amor sem brilho!



No poema Língua Portuguesa, o autor Olavo Bilac faz uma abordagem sobre o histórico da língua portuguesa, tema já tratado por Camões.


Esta história é contada em catorze versos, distribuídos em dois quartetos e dois tercetos – um soneto – seguindo as normas clássicas da pontuação e da rima.


Então, continuem consultando o blog diariamente,não esqueçam que no domingo será o dia de descontrair,quem puder comenta aew!!!

Valeu por lerem

Bruno Teodósio.

2 comentários:

  1. O poema de Olavo Bilac,"Língua Portuguesa", pelo o que eu pude entender ele o eu lírico, ama a língua portuguesa, e até mesmo era uma língua obscura, pois o povo daquela época valorizava muito o latim, como ele mesmo diz "Última flor do Lácio, inculta e bela" refere-se ao fato de que a língua portuguesa ter sido a última língua formada através do latim vulgar. Belo poema !

    Por Kalen França.

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  2. Esse poema é muito bonito. Além de exaltar a nossa língua mostra as suas peculiaridades e características, estas a tornam única e senhorial. Como já tabém falado em sala, é uma língua perfeita para a poesia.

    Por: Lucas Mello

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