domingo, 8 de agosto de 2010

Mário Quintana

Olá pessoal!
Bom gente eu estou aqui de novo (Nara), mas é só para dar a introdução do conteúdo que nós começamos a ver semana passada, desculpem pela demora da postagem, mas é porque meu computador está um pouco “rebelde”(:d)...
Voltando ao assunto, hoje eu vou falar um pouco sobre Mário Quintana, que foi um importante marco na nossa literatura brasileira com suas maravilhosas obras. Resumindo um pouco a sua biografia, Mario nasceu em 1906 e começou a estudar aos 7 anos, chegou a trabalhar na farmácia do pai e logo depois foi para a Escola Militar de Porto Alegre, onde começou a fazer suas primeiras obras, não demorou muito e alguns anos depois Quintana já trabalhava na Livraria do Globo e daí por diante várias coisas acabaram por acontecer na vida de Mario, como o falecimento de seus pais, mas mesmo assim ele continuo a fazer suas obras e em 1940 lança a primeira a edição de seu livro A Rua dos Cata-ventos e daí por diante veio vários lançamentos, como Canções (1946), Sapato Florido (1948), O Batalhão de Letras (1948), O Aprendiz de Feiticeiro (1950,) Espelho Mágico (1951), Inéditos e Esparsos (1953), Poesias (1962), Antologia Poética (1966), etc...
Em 1994 – quase completando seus 87 anos – Mario Quintana faleceu, mas deixou sua eterna presença nas suas poesias!
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--------> Ei pessoal, logo abaixo vou deixar um soneto do fantástico escritor, Mário Quintana, espero que gostem e aqui eu vou me despedindo (dessa vez é sério...kkk) e dando desde já as boas-vindas a nova equipe do blog! Ahh sim, não se esqueçam de comentar o que acharam do soneto!

Se eu Fosse um Padre

Se eu fosse um padre, eu, nos meus sermões,
não falaria em Deus nem no Pecado
- muito menos no Anjo Rebelado
e os encantos das suas seduções,

não citaria santos e profetas:
nada das suas celestiais promessas
ou das suas terríveis maldições...
Se eu fosse um padre eu citaria os poetas,

Rezaria seus versos, os mais belos,
desses que desde a infância me embalaram
e quem me dera que alguns fossem meus!

Porque a poesia purifica a alma
... a um belo poema - ainda que de Deus se aparte -
um belo poema sempre leva a Deus!

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Ei gente, não se esqueçam de trazer o livro “Convite à Leitura” amanhã!!!

Até mais...

Postado por: Nara Brasil do Amaral – 1ª ano A

8 comentários:

  1. Esse soneto é muito bonito :) gostei de verdade, porque através dele Mário expressa o que pensa da poesia e a relaciona com Deus e toda a Sua beleza e grandeza. Ótima escolha, Nara :D

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  2. Maravilhoso esse soneto! Gostei quando ele diz que citaria os versos que são belos ao invés de coisas ruins como os pecados se ele fosse um padre. Uma boa relação entre a religião e a poesia. :)

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  3. Ele e muito bonito lol. Ele está tentando mostrar que nós também devemos admirar as poesias e poemas o quanto admiramos Deus.

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  4. Esse poema de Mario é muito bom.Ele retrata que a poesia é uma virtude, pois ela leva para as pessoas algo bom de se ler, não revela coisas que possam machucar as pessoas e sim pelo contrário, fortalece, leva a pessoa a se sentir no "CÉU".
    Por: Gabriel Holanda

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  5. Soneto estupendo ! Pois achei interessante o modo que Mário relata sobre a poesia ,e o jeito como ele relaciona a Deus: " a poesia purifica a alma/ um belo poema leva a Deus."

    Por: Kalen França.

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  6. É muito bonito esse poema. Através dele,percebemos a opinião de Mario em relação a ser poeta.Como ele disse no documentário assistido em sala de aula, a poesia é uma visão mais aprofundada da vida, ou seja, é algo que vai além da vida,é uma visão da alma,uma purificação,uma alegria em nossa vida,assim como Deus.

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  7. Um ótimo soneto de um grande poeta, que ver na poesia expressão de Deus, que era o bastante para transmiti-LO aos outros. Mário Quintana se colocou na posição de padre e viu na poesia o melhor conteúdo para trasmpor um sermão .

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  8. Muito bom esse soneto. Ele além de nos inpirar nos faz pensar na natureza do poema, que não só nos encanta mas ensina.

    Por: Lucas Mello

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