segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Poesia Estrangeira - Parte V: O Império Contra Ataca





Poesia Estrangeira V:

O IMPÉRIO CONTRA ATACA


Há muito tempo em uma...epa, fala errada. Sejam bem-vindos há mais um dia na coluna destina a poesia estrangeira. Continuado no velho mundo, dessa vez vamos para a Inglaterra lar de John Milton. Com vocês mais uma edição de segunda-feira do blog de literatura Lourdinas (espero que tenham sacado a homenagem)


John Milton




John Milton, nascido em Londres em 9 de Dezembro de 1608 e falecido no dia 8 de Novembro de 1674 foi o autor de um dos mais importantes poemas épicos da literatura universal, o célebre Paraíso Perdido (Paradise Lost). Milton começou a escrever poemas e sonetos em latim, inglês e italiano ainda nos seus tempos de estudante em Cambridge (por volta de 1631). Após isso (entre 1641 a 1660) continua com a poesia, mas também passa a escrever: em prosa, peças de teatro, artigos e ensaios sobre política e religião. Apoiou Oliver Cromwell na tomada do poder chegando inclusive ao cargo de Ministro das Relações Exteriores, com a restituição da Monarquia,foi preso, sendo libertado pouco tempo depois devido a sua idade avançada.
Sua obra mais famosa escrita perto do fim de sua vida. Paraíso Perdido foi inspirado no Gênesis utiliza-se de versos brancos e um detalhe curioso, foi ditada por Milton que se encontrava completamente cego, O poema, constituido de doze cantos (no original eram dez) que são chamados Livros e com mais de 10.500 versos,trata da queda de Lúcifer e a expulsão do Homem do Éden . Quatro anos depois, Milton lança o Paraíso Reconquistado (Paradise Regained) inspirado no Evangelho de Lucas, o poema é por assim dizer uma continuação do primeiro, nele Cristo vem à Terra recuperar aquilo que Adão teria perdido.
Bom por ver que me prolonguei muito no resumo geral, vou colocar uma pequena parte do Livro I:


"Mundo Infernal! E tu, profundíssimo Inferno,
Recebe teu novo dono - o que traz uma
Mente que não mudará com espaço ou tempo.
A mente é seu próprio lugar e em si mesma
Pode fazer um Céu do Inferno, um Inferno do Céu.
Que importa onde, se serei sempre o mesmo
Aqui ao menos seremos livres...
podemos reinar com segurança; e, a meu ver,
Reinar é uma boa ambição, embora no Inferno:
Melhor reinar no Inferno que servir no Céu"

(Tradução em verso português, pelo Dr. António José de Lima Leitão- 1884)




Para quem quiser dar uma olhada no original:
(...) "Infernal world! and thou, profoundest Hell,
Recive thy new possessor - one who brings
A mind not to be changed by place or time.
The mind is its own place, and in itself
Can make a Heaven of Hell, a Hell of Heaven.
...Here at least / We shall be free...
we may region secure; and, in my choice,
To region is worth ambition, though in Hell:
Better to regin in Hell than serve in Heaven"(...)







P.S: Ilustração acima foi feita por Auguste Doré.

4 comentários:

  1. É um poema curioso, pois nos faz entender que o nosso inferno, nós que criamos e tudo só depende da ação de cada um. Porém, apesar de ser inspirado no Gênesis, vai contra a religião quando fala "Melhor reinar no Inferno que servir no Céu".

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  2. na minha opiniao, ele deixa um pouco claro, que cada pessoa pode escolher o seu céu, ou o seu inferno, sendo que no inferno tudo será mais facil, isso foi do meu ponto de vista que eu percebi.

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  3. na minha apinião e melhor jogar qualquer coisa do q ler esses poemas dificeis e q sempre vc fica um tempao pensando no q ele quis disser
    nao me leven a mal mas poesia e muito chato so to aki por causa de trabalho
    ^^

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  4. ^
    ^
    tem algum erros de ortografia ali em cima mas e q eu escrevo rapido aialgumas palavras ficaram erradas :(

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